sexta-feira, dezembro 26, 2003

Novidades do CLEMI
O Clemi - Centre de liaison de l'Eiseignement et des Moyens de Comunication, organismo estatal francês que trabalha na área da educação para os media, está a desenvolver dois projectos em parceria com outras tantas cadeias televisivas. O primeiro em parceria com o "Public Sénat", o correspondente do nosso Canal Parlamento,intitula-se "Jeunes Citoyens-Reporters" tem por objectivo promover a expressão dos jovens, através de um tema da actualidade, utilizando o suporte vídeo. O tema definido para esta primeira edição é a solidariedade.
Com o canal "Arte", está a ser promovido um concurso denominado "Reportages" que visa suscitar a reflexão, através da prática sobre o tratamento da escrita audiovisual e da informação. Na prática, o qie se propõe é que os participantes no concurso executem a montagem de uma pequena reportegam com base nas imagens recolhidas para produzir peças difundidas no próprio canal.

quarta-feira, dezembro 24, 2003

UM BOM E FELIZ NATAL.

segunda-feira, dezembro 22, 2003

Regulation, Media Literacy and Media Civics
Roger Silverstone
The London School of Economics and Political Science
Atelier de Jornalismo no IPJ de Viana do Castelo
A Delegação de Viana do Castelo do Instituto Português da Juventude criou um atelier de "Jornalismo e Educação para os Media", procurando desta forma constituir um espaço de apoio às inúmeras publicações escolares e associativas que são editadas no distrito. No âmbito do atelier serão promovidas acções de formação e workshops para as equipas redactoriais, seminários e palestras sobre temas ligados à comunicação e aos media e ainda um concurso de jornais escolares.
O arranque está previsto para Janeiro e o atelier será animado por dois elementos da Delegação Regional.

Eis o texto da nota de imprensa emitida pelo IPJ:
"Tendo verificado o elevado número de jornais que são editados pelas escolas e associações do distrito e percebendo alguma necessidade de apoio dos intervenientes nesses projectos, que consideramos de grande importância para a introdução de novas dinâmicas educativas, assim como, para a participação dos alunos em actividades de carácter cívico, como são a partilha de ideias e saberes, e para a divulgação e promoção das actividades das escolas e das próprias associações.
Tendo esta Delegação recursos humanos com habilitação superior e experiência profissional em comunicação social, decidiu criar um Atelier de Jornalismo e Educação Para os Média, cujos principais objectivos são os seguintes: Conhecer a realidade mediática; Analisar os contextos em que trabalham os média; Desenvolver e exercitar o espírito crítico dos jovens; Proporcionar aos jovens contextos de aprendizagem dos conceitos básicos da actividade jornalística; Promover a discussão e análise dos grandes temas da actualidade; Promover a discussão e análise da cultura mediática e dos ambientes em que a mesma se move.
A actividade deste Atelier será marcada por uma forte componente formativa, com acções de formação a desenvolver quer na Delegação Regional, quer nas escolas interessadas, nomeadamente sobre conceitos básicos de jornalismo, conceitos básicos de composição e maquetagem jornalística, produção de meios e fotografia digital.
Para além da actividade formativa serão promovidos seminários temáticos onde se pretende debater questões da comunicação e da actualidade.
Também será realizado um concurso anual de jornais escolares, apenas dirigido aos estabelecimentos de ensino do distrito de Viana do Castelo.
Estamos certos de que esta iniciativa será uma mais valia no apoio ao jornalismo escolar e à edição de suportes de informação das associações do distrito."

sexta-feira, dezembro 19, 2003

Guia para a escrita jornalística
(jornais escolares, blogs...)

Journalism Tutorial
The Junior Journal

The Junior Journal

quarta-feira, dezembro 17, 2003

Crianças e jovens e a cultura digital

"Nuevas tecnologías de la información y la comunicación o nuevas tecnologías de relación? Niños, jóvenes y cultura digital":

Resumen:

La pérdida de protagonismo del trabajo como eje vertebrador de las personas en las sociedades postindustriales y la comercialización de la vida social en cuanto consumo de estilos de vida en las sociedades occidentales, nos hace dirigir la mirada hacia las prácticas de consumo y su papel como configuradoras de las identidades en nuestras sociedades. A partir de un estudio etnográfico realizado en el primer semestre de 2003 en locales de conexión a Internet de cuatro distritos de la ciudad de Barcelona, nuestro trabajo se interroga sobre las posibilidades de producción cultural asociadas a las prácticas de consumo de tecnologías de la información y la comunicación (TIC) en adolescentes en los espacios de ocio. Los resultados de una primera fase del estudio son bastante sugerentes sobre el papel que adultos padres o educadores ejercemos en la estigmatización de los jóvenes como población en riesgo o bien peligrosa. Llama especialmente la atención el papel de las nuevas tecnologías en los procesos de interacción y relación que se producen en ellas, que rompen la imagen del adolescente aislado y adicto a la que a menudo se refiere la literatura y los medios de comunicación y nos muestran, en cambio, cómo los adolescentes practican nuevas formas de construir una cultura digital: un encuentro alrededor de las TIC.

segunda-feira, dezembro 15, 2003

"Jovens cidadãos-repórteres"

O canal de televisão Public Sénat (equivalente ao nosso canal Parlamento, e o Ministério francês da Educação, através do CLEMI, acabam de lançar um concurso dirigido aos estudantes dos liceus franceses, centrado no tema "Solidariedade(s)". Os interessados são conivdados a relaizar em equipa uma reportagem video de três a seis muinutos de duração. O objectivo é ilustrar projectos e actividades que ponham em destaque o envolvimento dos mais novos. O regulamento pode ser encontrado aqui.
"Só uma em cada dez escolas usa e-mail correctamente"
Manuel Molinos

"As escolas portuguesas não estão preparadas para responder ao novo modelo de contratação de professores por via electrónica... simplesmente porque não utilizam o e-mail. 71% dos estabelecimentos de ensino referenciados no site do Ministério de Educação não usam, ou não verificam, os seus correios electrónicos. Outros 16% têm mesmo os seus endereços modificados ou as suas caixas postais cheias, devolvendo o e-mail ao remetente. Apenas 11% das escolas utilizam o correio electrónico de forma rápida e eficiente.
Os números são do primeiro relatório-diagnóstico da Vector21 sobre 'As escolas portuguesas e o novo modelo de candidatura de professores por via electrónica'", que motiva hoje um artigo no Jornal de Noticias.

domingo, dezembro 14, 2003

Uso e apropriação das TIC: alguns textos

Sugiro a leitura dos seguintes textos, apresentados num seminário realizado há dias, em Brest, sobre "O uso e apropriação das tecnologias de informação e comunicação":

- La question du corps dans les usages d’Internet et des jeux vidéo, de Bertrand Seyes (dez. 2003);
- Les carnets (weblogs), une piste pour l’expression citoyenne locale?, de Florence Le Cam
- Téléphone portable chez les jeunes adolescents et leurs parents : quelle légitimation des usages ?, de Corinne Martin
- La "fracture numérique": une faille sans fondement?, de Alain Rallet e Fabrice Rochelandet.

sexta-feira, dezembro 12, 2003

Conclusões do Congresso
"Luzes no Labirinto Audiovisual
- Educomunicação num mundo global"

El Congreso Luces en el laberinto Audiovisual organizado por la Universidad de Huelva y el Grupo Comunicar ha servido como un excepcional lugar de encuentro en el que se han planteado diversos objetivos entre los que cabe destacar:

Promover el intercambio de ideas que permitan construir el futuro de unos medios de comunicación y sistemas de información al servicio de una Sociedad del conocimiento.
Servir de plataforma para la creación de puentes entre los diversos contextos de aprendizaje: la familia, la escuela y la Universidad, los medios y sistemas de información y comunicación-representados asimismo por medios tradicionales como la prensa, la radio y la televisión y también por la constancia de otros variados consumos de nuevas pantallas-. Huelva ha sido la muestra, al unísono, de la vitalidad, de la
inquietud y de la necesidad de cambio que se vive en el ámbito de la educomunicación o de la educación en medios.
Más de 600 participantes, la pluralidad de países intervinientes, de experiencias, lenguas y enfoques acredita la fortaleza y riqueza de la educación en medios, y confirma la importancia que la educomunicación adquiere en el área iberoamericana. Esto ha significado contar con una amplia representación de especialistas que han trabajado durante amplios períodos en el análisis, producción, aprovechamiento social, educativo y cultural y también en la evaluación, de medios y sistemas de información y comunicación. Especialmente rica ha sido la presentación de comunicaciones que desde el ámbito Iberoamericano han representado variados enfoques en la forma de trabajar la educación para los medios, la educación en materia de comunicación o la educomunicación, según decidamos elegir alguna de las principales denominaciones por las que se identifica este ámbito de especialización.
Muy relevante ha sido la participación de otros agentes sociales como movimientos sociales u organizaciones no gubernamentales, entre las que pueden citarse las asociaciones de telespectadores que han traído a Huelva un manifiesto conjunto.
Esta vitalidad es la expresión de una larga tradición, de la diversidad de nuestras experiencias y de la voluntad acreditada por personas y colectivos que promueven la educación en medios con la aspiración de participar en una ciudadanía democrática. Voluntad
que, en muchas ocasiones, tiene que desarrollarse en condicione difíciles y precarias de escasez de recursos y, en ocasiones, de incomprensión institucional, pero que es, en todo caso, su mejor fuerza y su atributo clave.
Inquietud, también, porque el entorno mediático global que se va configurando, con sus fenómenos de concentración de medios, su enorme poder de impacto social y su constante expansión crea, además de enormes posibilidades y oportunidades, riesgos evidentes. Inquietud, por consiguiente de que la educomunicación pueda contribuir al reequilibrio de la situación potenciando la autonomía de los sujetos
usuarios y receptores, de las audiencias y de los públicos, inquietud y voluntad de que se sostengan os factores que ayudan a reequilibrar este nuevo entorno: la defensa del servicio público auténtico en el
campo de los medios, especialmente en televisión, la defensa y la promoción de la participación cívica en los medios y de la garantía de que tanto el mercado como los medios públicos se regulen y se organicen para servir adecuadamente a los intereses ciudadanos.
El Congreso ha reafirmado la importancia del factor humano como eslabón imprescindible de cambio y transformación. A lo largo del mismo se ha reiterado la necesidad de que la educación para los medios se asuma desde un nuevo humanismo capaz de promover la creatividad de la persona, poner en primer plano los mejores valores de las sociedades democráticas y ayudar al ejercicio de un pensamiento crítico, desde el respeto a las minorías y la consideración de los nuevos y variados contextos sociales, culturales, geopolíticos, y ambientales que actualmente afectan a nuestro mundo globalizado.
En algunas conferencias se ha destacado el extraordinario valor de trabajar desde un punto de vista integralmente ecológico que convierta a la educomunicación en un ámbito más al servicio de la preservación del planeta y un concepto socializado y no mercantilista de la idea de bienestar. Para ello, también desde la educomunicación, hemos de asegurar la eliminación del hambre en el mundo y el que todos los seres humanos vivan con dignidad y sin que se vean vulnerados los derechos humanos.
Nuestro ámbito de especialización ve como prioritario conocer las necesidades del niño. En este sentido es preciso tomar como documento imprescindible de referencia la Declaración Universal de los Derechos del niño.
Es patente, por tanto, una necesidad de cambio que, manifestada explícita e implícitamente, se concreta en los siguientes aspectos:
- Necesidad de consolidar la educación en medios como un campo coherente e integrado de saberes que logre trascender el estado inicial de una emergencia algo dispersa y heteróclita y alcanzar un estado consolidado en el que se logre una adecuada convergencia disciplinaria y, al mismo tiempo, una adecuada ordenación en áreas metodológicas y disciplinares. Espacio donde deben converger la pedagogía, la didáctica, la semiótica, el estudio del discurso, los estudios culturales, la sociología, antropología, estética, política de medios, teoría de la comunicación, saberes profesionales mediáticos, etc.
Necesidad de pasar de un estadio de reivindicación y denuncia a un estadio de acción crítica y constructiva. Se trata de pasar a la acción, de explorar nuevas vías para la acción hasta convertir la educación en medios o la educomunicación en un factor del progreso social, y del avance en la ciudadanía democrática, que asegure condiciones para la igualdad y para la justicia.
Necesidad, consecuentemente, de iniciar una nueva estrategia de cooperación y de acción, que nos ofrezca nuevos instrumentos de relación y unión y potencie nuestras posibilidades y las articule en un nuevo paradigma.
Esta necesidad de cambio, este impulso hacia un nuevo paradigma constituye el gran valor y la gran apuesta iberoamericana, acredita su especificidad y su funcionalidad en un mundo global. Y, sobre todo, afirma la necesidad de dejar de ser un territorio para la penetración y ejercitación de modelos y experiencias ajenas y participar en plan de igualdad con otras áreas del mundo, especialmente, las de mayor poder económico. Diálogo igualitario que, en todo caso, va a permitir la expansión de algunos de nuestros mejores valores, la proyección de nuestras experiencias y su acreditación modélica que, en determinados momentos, se ha visto perjudicada por la escasa visibilidad de Iberoamérica en un mundo globalizad desigualmente.
Es, por tanto, en momento de la acción estratégica, de la fijación colectiva de tareas objetivos alcanzables y el momento de dotarnos de estructuras necesarias para asegurarnos que cumplimos de un modo eficaz y progresivo nuestros propósitos. Se hace preciso, en este sentido, la fijación de:
- Nuevas metas
- Nuevas formas de organización
- Nuevas formas de difusión y de comunicación
- Los campos en que todos estos aspectos se han reconocido en Huelva pueden ordenarse en relación con los siguientes ámbitos:
- El sistema educativo formal y las posibilidades virtuales
- El entorno mediático, su equilibrio y ordenación
- El sistema industrial y la producción de contenidos y tecnologías
- La investigación y evaluación
- Las nuevas formas de organización
De manera más concreta, el Congreso Luces en el Laberinto audiovisual ha evidenciado que para dar para a la acción en educomunicación, es preciso:
- Promover la producción de comunicación por parte de niños y jóvenes. La educación para la comunicación de la infancia debería facilitar el acceso a los recursos expresivos, a las técnicas y a la creación de mensajes que permitan utilizar de la forma más idónea tecnologías y recursos tradicionales y otras más novedosas. Este Congreso ha servido para recordarnos que medios como la prensa, el cómic o la radio, siguen teniendo posibilidades educativas inagotables y resultan imprescindibles como recursos creativos e instrumentos para un más amplio acceso al conocimiento de realidades cada vez más complejas.
Avanzar y diseñar modelos de enseñanza, adelantándose al futuro, desde una perspectiva constructivista que permita promover un aprendizaje activo por parte de los propios niños y jóvenes. La recuperación de medios y recursos de comunicación
no está en contradicción con la utilización de las más modernas tecnologías en las que convergen el audiovisual, las telecomunicaciones y la informática. En este Congreso se han mostrado brillantísimas experiencias de cómo el aprendizaje multimedia ha de plasmarse también en la producción de materiales monomedia y multimedia realizados por los propios escolares.
Investigar en metodologías que ayuden a educar el gusto estético de la población, frente a la visión meramente tecnologicista de la enseñanza de las TIC. A este respecto, el trabajo didáctico en áreas como la música y la plástica cobra especial relevancia ya que, como hemos tenido ocasión de comprobar en este Congreso, las tecnologías de la información y de la comunicación son potenciales y reales aliadas de las enseñanzas artísticas y animan y motivan la sensibilidad creativa de jóvenes y adultos.
Las asociaciones, instituciones, colectivos profesionales, especialistas y expertos que nos hemos dado cita en este Congreso queremos proponer un primer listado de acciones que puedan ayudar a
asentar definitivamente el valor de la educomunicación como ámbito transformador de nuestra sociedad:
La riqueza, variedad y diversidad de las propuestas y experiencias expuestas en este Congreso obliga a apoyar cuantas iniciativas estén encaminadas a promover un mejor conocimiento y una mayor coordinación de quienes trabajamos en el ámbito de
la educomunicación en toda Iberoamérica. Se propone apoyar cuantos esfuerzos se han presentado en este Congreso con la finalidad de crear directorios útiles que promuevan ese intercambio para un mejor conocimiento de todas las actividades que se realicen en el terreno de:
- La formación de niños y jóvenes, adultos, minorías marginadas,etc.
- La investigación universitaria
- El campo asociativo: asociaciones de telespectadores, de profesionales de la educación, de profesionales de la comunicación, etc.
- La producción de materiales útiles para el aprovechamiento educativo
- La evaluación de materiales
- El intercambio comunicativo
A este respecto sugerimos que el Grupo Comunicar continúe con su función de colectivo anfitrión y confeccione un primer listado de todas las personas, asociaciones e instituciones participantes a modo de primer directorio para el intercambio.
Se insta a las autoridades educativas de los diversos países iberoamericanos a que reconozcan el valor de la educomunicación como un territorio de extraordinaria importancia para profundizar en el acceso a una sociedad del conocimiento, para la formación de ciudadanas y ciudadanos más libres y para el asentamiento de los valores democráticos de nuestras sociedades.
Se recomienda el apoyo a investigaciones que promuevan el análisis y evaluación de las experiencias existentes en el ámbito iberoamericano, desde los diversos contextos locales, regionales y nacionales. Asimismo, se propone analizar todas aquellas
experiencias que sirvan para ilustrar acerca de las buenas prácticas existentes en el terreno de la producción audiovisual y multimedia en nuestros países.
Se insta a los partidos políticos y a los gobiernos de toda Iberoamérica a que reconozcan dentro del currículum la importancia de la educomunicación como área de interés de carácter transversal.
Se insta igualmente a los gobiernos a promover acuerdos de colaboración entre el sistema educativo y los medios de comunicación con un mayor grado de implantación social y a que pongan los medios para la producción de materiales útiles para la educación y promuevan la formación crítica de la ciudadanía
en este mismo campo.
Se hace una recomendación especial para que los Ministerios de Educación de los países Iberoamericanos recojan las ingentes aportaciones realizadas hasta la fecha por educomunicadores
de todo el mundo y para que la enseñanza de las tecnologías de la información y de la comunicación no olvide incorporar éstas desde los diversos paradigmas que han nutrido el ámbito de la educación en materia de comunicación.
Se propone que se cumplan las leyes vigentes en materia audiovisual y de aquellas otras que afecten a las políticas de información y comunicación y se urge a la creación de los organismos de control ya aprobados por instituciones como el Senado español, en el caso del Consejo Superior del Audiovisual, que desde su aprobación en 1995 sigue sin ponerse en funcionamiento a nivel estatal.
Se anima a las instituciones a apoyar cuantos congresos, jornadas, seminarios, etc. se convoquen con el fin de promover un debate social sobre el aprovechamiento educativo de los medios y de los sistemas de información y comunicación.
Se sugiere la promoción de canales de radio, televisión, suplementos de prensa, etc. que permitan apoyar la producción de programas y cuantas experiencias resulten útiles para la educación.
La educación para la comunicación deberá aprovechar la experiencia acumulada durante más de cuatro décadas y recoger todas aquellas experiencias útiles que ayuden a orientar la enseñanza de los medios en este comienzo de siglo.

segunda-feira, dezembro 08, 2003

Jorge Sampaio na Cimeira Mundial


O Presidente da República será um dos chefes de Estado que intervirão nas sessões da Cimeira Mundial para a Sociedade da Informação que abre depois de amanhã em genebra e se prolonga até sexta-feira. Segundo a organização, está prevista a presença de mais de seis dezenas de chefes de Estado e de Governo e mais de 8000 delegados de organizações governamentais, intergovernamentais, dos media, do sector privado e de diferentes instituições da sociedade civil.
Como forma de preparar esta Cimeira, perto de 1500 crianças de numerosos países participaram num concurso de cartazes subordinados ao tema "Como vemos a Sociedade da Informação". Uma mostra desses trabalhos pode ver-se aqui. A participação portuguesa cifra-se em algumas dezenas de desenhos sem especial criatividade. O da gravura é de Ana Catarina Silva Vieira, do 8º ano.

sexta-feira, dezembro 05, 2003

lesite.tv: vídeos educativos "on demand"

Ressources audiovisuelles, vidéos pédagogiques libres de droits: "Le 19 novembre 2003, France 5 et le Scérén-CNDP, avec le soutien du ministère de la Jeunesse, de l'Education nationale et de la Recherche, ont lancé lesite.tv, le premier service français de vidéos éducatives à la demande. Grâce à ce service, les enseignants et documentalistes pourront préparer et illustrer leurs cours, diffuser des vidéos en classe ou en salle multimédia. Les élèves quant à eux découvriront un outil pour préparer un exposé, réaliser un travail collectif ou interdisciplinaire".

terça-feira, dezembro 02, 2003

A TV no Ministério da Educação?

De um texto de Fernando Ilharco, no Público de ontem: : "O sistema de ensino, do pré-escolar às pós-graduações universitárias, é um meio, um instrumento, de nas sociedades contemporâneas modelarmos o tipo de ser que somos. Mas é o que é. Ou antes não pode ser o que nunca esteve destinado a ser: o espaço da família, da sociedade civil, da cultura de uma comunidade em dado espaço e momento no tempo. Numa era em que a realidade são os media, em que a televisão é o final, é precisamente pelos e nos media que reside um importante contributo para a modelação dos valores. Questionou-se na conferência da Gulbenkian ["Direitos e Responsabilidade na Sociedade Educativa"]: se o ministério é da educação e não apenas do ensino, porque não tem então sob sua tutela os media, em particular a televisão? Se os media são o contexto em que somos, em que novos e velhos, estudantes, profissionais e reformados, estão imersos, então porque não abordá-los e pensá-los como questões genuinamente educacionais, culturais? "

sábado, novembro 29, 2003

Parâmetros de qualidade

O Prix Jeunesse é um dos mais importantes festivais internacionais de TV para crianças e adolescentes, dedicado a exibir, debater e premiar as melhores produções mundiais. É realizado de dois em dois anos na Alemanha pela Fundação PRIX JEUNESSE.
A longa experiência acumulada no âmbito deste festival levou os responsáveis a enunciar alguns Parâmetros de Qualidade, indicadores de qualidade, traduzidos em português pela organização brasileira Midiativa:

"O evento busca premiar programas de alta qualidade, que não apenas divirtam, mas ao mesmo tempo estimulem o desenvolvimento de crianças e jovens em todas as suas potencialidades. Programas através dos quais eles possam enxergar e expressar sua cultura, língua e experiência de vida. Os programas devem ajudá-los a conhecer a si mesmos, a comunidade e seu meio, e também devem promover a atenção e a apreciação de outras culturas.
Mais do que a acuidade técnica, o festival analisa o comprometimento de cada produção em termos de conteúdo, de busca de novas linguagens, de compromisso social, igualdade de direitos, eqüidade entre as raças e credos, defesa dos direitos da criança e do adolescente, e diversidade cultural.

Parâmetros que orientam a premiação do PRIX JEUNESSE
Ao longo de quatro décadas, o PRIX JEUNESSE desenvolveu algumas metodologias para avaliar as produções inscritas no Festival. São parâmetros que orientam o debate e auxiliam na hora da escolha das melhores produções:

Idéia
A idéia do programa é interessante? É original? Traz uma nova abordagem? Faz o telespectador pensar? Motiva o espectador? Atinge seus objetivos ou propostas?

Roteiro
É a estrutura boa e balanceada? O assunto foi bem pesquisado e desenvolvido? O diálogo é de boa qualidade? Os personagens são bem desenvolvidos e suas ações motivadas?

Execução
É a idéia bem traduzida para a televisão (direção de arte, filmagem, edição, etc)? O ritmo do programa é adequado? É a televisão o melhor meio para essa idéia?

Público alvo
É apropriado para a faixa etária a que se destina? É relevante do ponto-de-vista cultural? Consegue entreter? Traz informações? Respeita / leva a sério a criança? Mostra a capacidade das crianças?"

quinta-feira, novembro 27, 2003

ANDI reconhece jornalistas "amigos das crianças"

A ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância entrega hoje o título de Jornalista Amigo da Criança a 35 novos profissionais da informação. A iniciativa, que teve iníco em 1997 destina-se a reconhecer o trabalho profissional de jornalistas "comprometidos com a causa social e empenhados na defesa dos direitos de crianças e jovens brasileiros" e já reconheceu o trabalho de 285 desses profissionais.

quarta-feira, novembro 26, 2003

Media: aliados ou adversários da educação?

Sob o tema geral "Direitos e Responsabilidades na Sociedade Educativa", o Serviço de Educação da Fundação Calouste Gulbenkian organiza hoje e amanhã, em Lisboa, uma conferência internacional, cujo comissário é Diogo Pires Aurélio. Um dos temas parcelares a abordar nesta iniciativa intitula-se "Comunicação social: adversária e/ou aliada dos educadores" e tem lugar amanhã, de manhã, com a participação de David Buckingham, do Instituto de Educação da Universidade de Londes, e Jose Manuel Pérez Tornero, especialista em televisão educativa e professor da Universidade Autónoma de Barcelona. A moderação do debate estará a cargo de Francisco Saarsfied Cabral.
No texto de abresentação da conferência, Diogo Pires Aurélio questiona, a propósito da "presumível influência (da comunicação social) na formação da criança, como de todo o tecido social, da sua estrutura simbólica e dos seus modos de comportamento e relação":
"Encarados no seu dealbar como um complemento da tarefa dos educadores, os meios de comunicação de massa transformaram-se num instrumento que muitos, hoje em dia, receiam na medida em que poderá subverter as bases do sistema educativo e, deste modo, acarretar, entre outros prejuízos, a diluição dos vínculos sociais que, por mais frágeis que sejam, fazem falta a qualquer agregado. Pode um dispositivo como a comunicação social desenvolver-se totalmente à margem de qualquer responsabilidade neste domínio? E que responsabilidades se lhe devem atribuir, sem chegar, por um lado, a pedir-lhe mais do que ele realmente pode fazer pela educação nem, por outro lado, entregá-lo aos cuidados do poder, o qual, como a história demonstra, tende inevitavelmente a exceder-se no zelo?"

(Para consultar o programa da conferência, clicar aqui).
Factos e estatísticas sobre violência dos/nos media

Um trabalho da Media Education Foundation permitiu apurar que:

» More than 3,500 research studies have examined the association between media violence and violent behavior; all but 18 have shown a direct connection.(1)
» Other research indicates that media violence has not just increased in quantity; it has also become more graphic, sexual, and sadistic.(2)
» A September 2000 Federal Trade Commission (FTC) report showed that 80 percent of “R” rated movies, 70 percent of restricted video games, and 100 percent of music with “explicit content” warning labels were being marketed to children under 17.(3)
» By the time the average child is eighteen years old, they will have witnessed 200,000 acts of violence and 16,000 murders. (4)
» Media violence is especially damaging to young children (under 8) because they cannot easily tell the difference between real life and fantasy. (5)
» Despite falling crime rates across North America, disturbing images of violent crime continue to dominate news broadcasting. (6)
» Two-thirds of Hollywood films released in 2001 were rated “R.” (7)
» Surveys have found that 82 percent of the American public consider movies too violent. (8)
» Most of the top-selling video games (89%) contained violent content, almost half of which was of a serious nature. (9)
» The highly criticized video game Grand Theft Auto 3 was initially banned in Australia for its graphic violence and sexual content. The game grossed $300 million in the United States by the end of 2002. (10)
» The level of violence during Saturday morning cartoons is higher than the level of violence during prime time. There are 3-5 violent acts per hour in prime time, versus 20-25 acts per hour on Saturday morning. (11)
» Nearly 75 percent of violent scenes on television feature no immediate punishment for or commendation of violence (12)

Referências:
1. Grossman, Dave, De Faetano, Jean G. (1999). Stop Teaching out Kids to Kill: A Call to Action Against TV, Movie and Video Game Violence. New York: Crown
2. Violence in Media Entertainment
3. The Business of Media Violence
4. Facts and Figures About Our TV Habit. TV Turnoff Network.
5. Some Things You Should Know About Media Violence and Media Literacy
6. ibid.
7. ibid.
8. Times Mirror Media Monitor. TV Violence: More Objectionable in Entertainment Than in Newscasts. March 24, 1993
9. Children Now. Fair Play? Violence,Gender and Race in Video Games.December 2001
10. ibid.
11. ibid.
12. Youth Violence: A Report of the Surgeon General

terça-feira, novembro 25, 2003

"Apprendre et enseigner avec TV5"

Realiza-se sexta-feira, dia 28, durante todo o dia, no Instituto Francês do Porto, a apresentação de instrumentos pedgagógicos e a demonstraçãio de simulações em sala de aula com televisão e video, em torno do tema "Apprendre et enseigner avec TV5 - niveau avancé". A formadora é Denise Anhoury, do mesmo canal televisivo (informações e inscrições: 222016140).
Perante os jogos vídeo

"Le jeu vidéo comme arme de propagande" é o título de um artigo publicado na edição de Setembro de Le Monde Diplomatique, entretanto já disponibilizado na net. Um excerto:

"Le jeu vidéo est un média qui a plus de trente ans, mais la moyenne d’âge des joueurs se situe autour de vingt ans. Techniquement, on peut désormais y raconter des histoires plus complexes qu’un éternel affrontement entre le bien et le mal. Aux artistes de s’imposer pour offrir des informations et des émotions diverses : c’est par eux que doit évoluer ce média, comme hier la littérature et le cinéma. Mais, pour cela, il faut que les intellectuels cessent de bouder les jeux vidéo et de les considérer comme un objet infantilisant. Ne pas réagir à l’actuelle dérive, c’est accepter qu’à terme le jeu vidéo devienne arme de propagande silencieuse, diffusée à des millions d’exemplaires."

domingo, novembro 23, 2003

Jovens franceses lêem cada vez menos jornais diários

Os jovens franceses entre os 15 e os 24 anos lêem cada vez menos jornais diários. 1,4 milhões na actualidade contra 1,7 milhões em 1994, o que fez disparar para 44 anos a idade média do leitor de jornais francês (42 em 1994). Mas porquê? Essa é a resposta que procuraram os participantes no Congresso da Imprensa Francesa, que se debruçaram sobre as estratégias para fazer regressar um público que lhes foge entre os dedos, tanto para revistas especializadas como para os media audiovisuais. A notícia é do Liberation e pode ser lida na íntegra no blog Educação para os Media.

Por cá, são entregues esta segunda-feira, dia 24 de Novembro, os prémios do Concurso Nacional de Jornais Escolares, organizado pelo Público, através do Projecto Público na Escola. A cerimónia decorrerá no Museu de Serralves no Porto. O Público foi pioneiro em Portugal, na implementação de um projecto na área da educação para os media. Talvez uma boa via para a conquista e fidelização de jovens leitores...

terça-feira, novembro 18, 2003

A tematização no jornal da Pastoral da Criança
de Juciano de Sousa Lacerda

Índice
1 Sociedade e mídia: midiatização e agenda-setting 2
1.1 A emergência do campo midiático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Midiatização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Agenda-Setting . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4 Gatekeepers . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Jornal da Pastoral da Criança: rotinas produtivas 7
2.1 As ações da Pastoral da Criança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2 A função de Gatekeepers no Jornal da Pastoral da Criança . . . . . . . 8
2.3 O que é notícia das comunidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.4 Diferentes graus de Gatekeeper . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.5 A lógica institucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.6 Ensinando o que é notícia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7 Tematização das ações da Pastoral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.8 Rotinas profissionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.9 Formato jornalístico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.10 Marcas de edição: atributos das ações da Pastoral . . . . . . . . . . . 14
3 Considerações finais 15
4 Bibliografia 16

domingo, novembro 16, 2003

Cooperação entre os jornais regionais e as escolas

O V Congresso da Associação da Imprensa de Inspiração Cristã (AIC), que decorreu em Braga, entre quinta-feira e sábado, afirmou a vontade de ser "a voz dos mais simples e dos mais esquecidos, reflectindo os reais problemas, ansiedades e interrogações das comunidades que servem, mantendo ao mesmo tempo uma forte ligação aos emigrantes e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s)"
Os congressistas manifestaram-se emprenhados na "procura de novos leitores, numa ligação estreita com as instituições de ensino dos vários níveis", "no estabelecimento de formas de cooperação entre diversos títulos, salvaguardando as respectivas especificidades e/ou caminhando para parcerias duradouras, estabelecidas com base em projectos claros e bem definidos".
"Apostando num jornalismo de proximidade, comunitário e cívico, a Imprensa de Inspiração Cristã reafirma o compromisso com a ética e deontologia profissionais, procurando “fazer o bem”, fazendo-o bem" - acentua o documento aprovado no final.
Os associados da AIC exigem do Governo "apoio à promoção da leitura dos jornais e à difusão da Imprensa, e reclamam o cumprimento dos preceitos legais relativos à distribuição da publicidade institucional."
(O texto das conclusões aqui).

Governo anuncia incentivo à leitura

No encerramento do Congresso da AIC, o secretário de Estado Feliciano Barreiras Duarte anunciou uma série de medidas para o sector da Imprensa Regional, entre as quais se conta um programa para estímulo da leitura dos órgãos de imprensa. Uma matéria a seguir com atenção.

sexta-feira, novembro 14, 2003

terça-feira, novembro 11, 2003

As crianças telespectadoras e a leitura

Um estudo promovido pela Fundação Kaiser Family e pelo Children's Digital Media Centers, sobre os hábitos de consumo dos media de crianças com menos de seis anos, concluiu que "as crianças que têm televisão no quarto ou vivem em casas onde ela está ligada a maior parte do tempo têm mais dificuldade em aprender a ler que as outras crianças da mesma idade". A notícia foi publicada no Público do dia 10 de Novembro e refere ainda que "nos lares com um exagerado consumo de televisão, 34 por cento das crianças entre os quatro e os seis anos sabem ler, menos do que os 56 por cento que vivem em casas onde o pequeno ecrã está menos vezes ligado. As crianças que vêem mais televisão dedicam menos tempo à leitura e a ocupações no exterior". Um dado a ter em conta no estudo, é que o mesmo foi feito por telefone com os pais das crianças...
A versão integral do relatório pode ser encontrada aqui e uma abordagem mais desenvolvida no blog "Educação para os Media".

quinta-feira, novembro 06, 2003

Um barrete de papel de jornal

Há quem "enfie o barrete" com o jornal. E há quem faça um barrete (um chapéu,, um boné...) com o papel do jornal. Este sítio explica como proceder.

quarta-feira, novembro 05, 2003

MANIFIESTO DE LAS ASOCIACIONES
DE TELESPECTADORES Y RADIOYENTES

Este manifesto foi assinado por cerca de dezena e meia de associações de telespectadores e radiouvintes, em 26 de Outubro último, no âmbito do Congresso Iberoamericano de Comunicação e Educação, que decorreu em Huelva, Espanha.
O seu teor completo pode ser consultado aqui e uma eventual assinatura de apoio pode ser feita ali.
Embora se trate de um documento relativamente extenso, eis um resumo das medidas propostas:

"1. Es necesario que los servicios públicos audiovisuales se inscriban en el preámbulo de la Constitución con el mismo rango y dignidad que la educación.

2. Pedimos una programación que respete la intimidad y dignidad de las personas y rechazamos el tráfico mediático con ese tipo material sensible.

3. Pedimos un control público para evitar la producción indiscriminada de telebasura, ya que la comunicación humana no puede convertirse en mercancía sometida sólo a las leyes del mercado.

4. Pedimos, en consecuencia, la creación del Consejo Audiovisual Estatal, independiente del poder público y con representación de las asociaciones de telespectadores.

5. Pedimos también la creación de organismos profesionales de autocontrol, como ya sucede en el derecho o la salud.

6. Reclamamos a los poderes públicos que controlen la creación de oligopolios que afectan no sólo económicamente a los espectadores, sino también a su libertad.

7 y 8. Reclamamos a las televisiones públicas que cumplan su imperativo legal de “servicio público esencial”, sin esclavizarse a las audiencias e informando con veracidad e independencia.

9. Reclamamos, asimismo, que las televisiones privadas cumplan también ese “servicio público esencial” exigido por su concesión administrativa.

10 y 11. Exigimos el cumplimiento de la ley (Directiva Europea de TV Sin Fronteras), sobre todo en lo que se refiere a la protección del menor, y la revisión de algunas de sus normas y aplicaciones, que han quedado inoperantes.

12. Proclamamos el derecho de los niños y niñas a una programación propia, diaria, inteligente, adecuada y de calidad.

13. Pedimos la introducción del estudio de los medios de comunicación en toda la enseñanza (desde infantil a bachillerato).

14 y 15. Pedimos apoyo institucional a todo proyecto que ayude a reflexionar sobre la televisión: publicaciones, programas didácticos, materiales, talleres, congresos, conferencias, debates…

16 y 17. Pedimos iniciativa y apoyo para producir un programa de televisión en el que se enseñe a los niños y niñas a ver televisión, y para organizar campañas publicitarias que promuevan un uso ecológico del medio (como se hace con el tabaco y el tráfico).

18. Pedimos ayuda para dotar a las familias de medios –filtros, horarios, señales visuales…- que les ayuden a educar a sus hijos en la televisión.

19. Reclamamos, y afirmamos que es posible, que la televisión cumpla sus tres funciones: informar, entretener y formar.

20. Finalmente, hacemos un llamamiento a todos los telespectadores para que, individualmente o a través de las asociaciones, se manifiesten y opinen sobre la televisión, haciendo valer sus derechos."

terça-feira, novembro 04, 2003

Recordando a análise de um spot televisivo

O deputado Paulo Pedroso, no Jornal de Noticias de hoje:

"Há quase uma década, participei num seminário internacional de educação e media em que foi analisado um spot televisivo de uma campanha presidencial americana. Na mensagem explícita, o atacado era acusado de ser liberal, isto é, demasiado de Esquerda. O facto invocado era o de que tinham sido cometidos homicídios numa licença precária de reclusos, cuja concessão fora facilitada pelo então candidato. Mas o conteúdo da imagem estava longe de ser a ilustração do discurso explícito.
O filme mostrava uma prisão de que saíam presidiários fardados como os irmãos Dalton e entravam outras pessoas. Estando-se a criticar uma política prisional liberal, porquê a rotação?
Analisando um fotograma, surge a mensagem racista subliminar: da prisão saem afro-americanos e hispânicos e entram WASP, classe média alta, fatos e pastas de executivo. Afinal, queria gerar-se medo nas classes médias. Entre nós não há, que eu saiba, tal indústria, mas o rumor perdeu a ingenuidade e tornou-se arma de produção de factos mediáticos."

(NB.: O seminário foi na cidade espanhola da Corunha, em 1995, onde se encontravam mais cerca de duas dezenas de portugueses e de onde saiu a ideia de fundar a Associação Portuguesa de Educação e media, ultimamente inactiva).

segunda-feira, novembro 03, 2003

Parece óbvio...

Parece óbvio, mas poucos o assumem. É preciso vir a UNESCO dizê-lo, em Communication: From information society to knowledge societies: "Technological measures alone will not be enough to bridge the digital divide. UNESCO believes that the social, political and cultural aspects of the information revolution must be tackled, if people in North and South are to reap its benefits fully".

sexta-feira, outubro 31, 2003

Ler para entender o mundo
LEER PARA ENTENDER EL MUNDO é o título de um artigo de Carlos Lomas, que vem publicado no último número dos Quaderns Digitals
A abertura:
"Enseñar a leer y a escribir es hoy, como ayer, uno de los objetivos esenciales de la educación obligatoria, quizá porque saber leer (y saber escribir) ha constituido en el pasado y constituye también en la actualidad el vehículo por excelencia a través del cual las personas acceden al conocimiento cultural en nuestras sociedades. Es desde esta idea desde la que surgió en el siglo XIX tanto el afán de alfabetización de toda la población como la vindicación de una educación obligatoria que actuara como herramienta de igualdad entre las personas y como instrumento de compensación de las desigualdades sociales. Desde entonces el impulso de las campañas de alfabetización y la extensión de la escolaridad obligatoria constituyen el eje prioritario de las políticas educativas de gobiernos e instituciones internacionales como la UNESCO. "

quinta-feira, outubro 30, 2003

Como funcionam os Jornais Escolares?

A resposta está num post colocado já há alguns dias, por João Carlos Gonçalves, no seu blog Educação para os Media . Baseia-se em algumas conclusões de um estudo que tem vindo a desenvolver, intitulado "O Jornal Escolar e o exercício da cidadania na Escola".

quarta-feira, outubro 29, 2003

Os pequeninos e os media nos EUA
- mais um relatório


Zero to Six: Electronic Media in the Lives of Infants, Toddlers and preschoolers - Assim se intitula o último Relatório acabado de editar pela Kaiser Family Foundation, dos EUA.
Um resumo deste estudo:
"Even the very youngest children in America are growing up immersed in media, spending hours a day watching TV and videos, using computers and playing video games, according to a new study
released today by the Henry J. Kaiser Family Foundation. Children six and under spend an average of two hours a day using screen media (1:58), about the same amount of time they spend playing outside (2:01), and well over the amount they spend reading or being read to (39 minutes).
New interactive digital media have become an integral part of children?s lives. Nearly half (48%) of children six and under have used a computer (31% of 0-3 year-olds and 70% of 4-6 year-olds). Just under a third (30%) have played video games (14% of 0-3 year olds and 50% of 4-6 year-olds). Even the youngest children ? those under two ? are widely exposed to electronic media. Forty-three percent of those under two watch TV every day, and 26% have a TV in their bedroom (the American Academy of Pediatrics ?urges parents to avoid television for children under 2 years old?). In any given day, two-thirds (68%) of children under two will use a screen media, for an average of just over two hours (2:05)."
Ir a Londres
Conferência internacional
sobre as crianças e os novos media

"Digital Generations - Children, young people and new media" é o tema de uma conferência internacional que se realiza em Londres, de 26 a 29 de Julho de 2004, por iniciativa do Centre for the Study of Children, Youth and Media, do Instituto de Educação da Universidade de Londres, centro que é liderado pelo Prof. David Buckingham.

Algumas informações complementares sobre esta iniciativa:

"Computer games, the internet and other new communications media are often seen to pose threats and dangers to young people; but they also provide new opportunities for creativity and self-determination. This international conference will present the most exciting and challenging new research on children, young people and new digital media. We aim to bring together researchers from a range of academic disciplines – including media and cultural studies, anthropology, sociology, psychology and education – and to promote dialogue within and across research traditions. We also aim to develop dialogue between researchers, practitioners in digital media, and educators. Keynote speakers include David Buckingham (University of London), Marsha Kinder (University of Southern California), Gunther Kress (University of London) and Sonia Livingstone (London School of Economics). The last day of the conference will be an education day featuring new research and strategies for teachers, as well as workshops led by practitioners, such as games and web designers.

Conference themes will include:
- Digital divides: social differences in children's uses of new media
- Globalisation and intercultural communication
- Changing youth and childhood identities
- New media, schools and informal learning
- Regulation: censorship or consumer empowerment?
- Play, games and interactivity
- Children and young people as media producers".

terça-feira, outubro 28, 2003

Desconstruir um anúncio

Deconstructing an Advertisiment é o título de um documento didáctico dividido em quatro etapas, cada qual com um conjunto de actividades propostas:
- Observar
- Apurar o propósito do anúncio
- Determinar conteúdos ideológicos
- Considerar possíveis consequências das mensagens.

segunda-feira, outubro 27, 2003

A cidade e as crianças

É este o título da coluna semanal de Eduardo Jorge Madureira, na edição Minho do Público. O autor, coordenador do projecto "Público na Escola", faz referência a um livro recente do pedagogo italiano Francesco Tonucci, intitulado "Quando as crianças dizem basta!", recentemente apresentado em Espanha. O dinamizador do projecto La Città dei Bambini, que pretende devolver a cidade às crianças, observa que "'a cidade tem vindo a deixar de ser um lugar para viver para se ir convertendo num espaço para circular. Em vez de satisfazer as necessidades dos seus habitantes, as cidades respondem, cada vez mais, às conveniências dos negócios, do consumo e do tráfego'. Neste quadro, que amarra os mais pequenos a suas casas, a televisão, "um instrumento que pode ser tão rico, torna-se perigoso, não só por causa dos conteúdos violentos, mas também porque imobiliza as crianças, que começam a ser corrompidas no momento em que são transformadas em consumidoras".

segunda-feira, outubro 20, 2003

Um desperdício

Why computers have not saved the classroom é o título da recensão feita por The Christian Science Monitor ao novo livro de Todd Oppenheimer, 'The Flickering Mind- The False Promise of Technology in the Classroom'.
Reflectindo sobre o impacte da tecnologia dos computadores nas escolas norte-americanas, o autor conclui que "putting computers in classrooms has been almost entirely wasteful, and the rush to keep schools up-to-date with the latest technology has been largely pointless" (lido via Ponto Media).

domingo, outubro 19, 2003

Ainda o Big Brother num manual escolar

A questão das referências ao programa Big Brother num manual de Português do ensino secundário, trazida a lume há oito dias pelo Público, continua a fazer ondas. O Expresso volta ao assunto em diversos locais da sua edição de hoje e de uma forma que não ajuda a dissipar algumas confusões que têm, a meu ver, caracterizado esta polémica. Assim:

Há que distinguir entre introduzir referências mais ou menos desgarradas ao BB e quejandos e abordar o fenómeno televisivo e mediático na educação, para melhor o compreender e face a ele assumir uma posição activa e crítica.
Não sou um especialista em pedagogia, mas acho estranho que se possa defender que uma dimensão da realidade tão importante como a presença dos media no quotidiano dos alunos possa (e deva) passar á margem da educação escolar. Essa concepção algo esquizofrénica, de que uma coisa é a vida e outra é a escola a mim não me convence. Mais: julgo que é possível e desejável aprender e aprofundar competências que ajudem a um posicionamento esclarecido e crítico face aos media. Creio também que a escola tem, desde os seus níveis mais elementares, um papel insubstituível nessa tarefa. Aprender a comparar, a analisar tecnica e esteticamente notícias ou programas, em suma, aprender a ler televisão (e não só televisão) deveria figurar no currículo de formação básica dos cidadãos, na medida em que eles vivem e viverão cada vez mais num ecossistema profundamente marcado por esses meios.
Mas acho interessante que certas almas corram a denunciar aquilo que, num manual concreto, de forma provavelmente infeliz, procura traduzir uma ideia programática que julgo pelo menos merecedora de reflexão, e não se preocupem com o papel da escola na capacitação das crianças e adolescentes perante o universo mediático.
Fernando Madrinha vem hoje, no Expresso, desqualificar, "avant la lettre", os argumentos que qui proponho, ao escrever:
"Quando se diz ou escreve que certos programas televisivos, como alguns dos chamados ´reality shows´, contribuem fortemente para a dissolução do sistema de valores em que tem de assentar uma sociedade saudável e empenhada na formação dos seus jovens com razoáveis padrões de exigência, aparece sempre alguém a desvalorizar o assunto. Não raro, os que insistem nessa denúncia sã apontados como moralistas antiquados e retrógradoss, que não percebem o espírito do tempo".
E termina com esta "boutade"
"Mais ano menos ano ainda temos os directores da TVI e da "TV Guia" a definirem os programas e a aprovarem os manuais escolares". (Já agora, porque não também a RTP, ou mesmo a SIC ou a "TV Mais?")
Compreendo a preocupação de Fernando Madrinha e de outras pessoas que se indignaram com o caso do manual que esteve na origem da polémica. Mas, tanto quanto sou capaz de entender, parece-me que a terapia, implícita ou mesmo explícita, não é a mais urgente e eficaz. Porque, na linha do denunciado, bastaria extirpar os manuais (o tal e, eventualmente outros que trazem outras sugestões, porventura menos chocantes) e o problema estaria resolvido. Ora aqui é que reside, a meu ver o problema e não a solução. Não é tanto pela via da extirpação do culturalmente indigno que avançaremos na qualificação do ensino e da formação, mas pela via da inclusão de objectivos, conteúdos e métodos que ajudem os alunos a serem mais exigentes culturalmente, a alargar os seus horizontes culturais, colocando, nomeadamente, a televisão no seu devido lugar.
Ao centrar a crítica num fait divers, muita da reflexão produzida não tem contribuído para colocar aquela que me parece ser uma questão de fundo: a escola continua a formar analfabetos em áreas importantes da vida. Muito provavelmente, o modo como o referido manual procurou abordar o assunto foi desastrado (não analisei o caso). Mas, a reboque de um eventual erro, não se pode "jeter l´enfant avec l' eau du bain", como dizem os franceses. Ora sobre isso, os comentadores têm dito (quase) nada. Era sobre isso que valeria a pena gerar-se uma corrente forte de opinião. Era sobre isso que o Ministério da Educação precisava de ser confrontado e não tanto se vai mandar retirar o manual em causa.

sábado, outubro 18, 2003

A ética e a televisão que temos

'Será que a TV que temos é a que merecemos?' : É este o tema de uma tertúlia promovida,a partir de hoje e todos os sábados até ao fim de Novembro pelo Centro Cultural Franciscano, de Lisboa. A reflexão de hoje incide sobre 'Tele-Ética' e começará pelas 19 horas, no Centro, localizado no Largo da Luz, em Carnide, Lisboa.
O responsável por essas tertúlias sobre Televisão é Frei Hermínio Araújo, um especialista em Ética. E para o debate são lançadas as perguntas: 'Será que temos a TV que merecemos?', 'Será que os nossos filhos se sentem identificados no país que vêem noticiado?', 'Será que a nossa ficção fala sempre do mesmo e nunca da realidade?', 'Será que todos somos tele-treinadores e quando chega a hora de intervir temos sempre tele-cãibras?'
Maria Barroso, Júlia Pinheiro, Margarida Pinto Correia, Margarida Carpinteiro, Tozé Martinho são alguns dos muitos convidados para o debate." (Fonte: Jornal de Notícias)

quarta-feira, outubro 15, 2003

"One Question

Q: According to a new study by Knowledge Networks/SRI, many children now have a variety of media devices (TV, PC, DVD) in their bedrooms and are increasingly media savvy. How will these kids differ from their parents' generation in terms of media consumption?
A: 'Children today grow up in a far different media world than did their parents. With marketing and entertainment so intertwined, we have the prospect of ending up with kids who believe marketing is organic to programming, or kids so desensitized to marketing that reaching them in adulthood will be a much more difficult proposition.'

— David Tice, Knowledge Networks/SRI VP, Client Service "
in I Want Media - Media News & Resources

domingo, outubro 12, 2003

Crianças pesam mais de 60% no consumo

"Há alguns anos, as crianças e os adolescentes não constituíam um segmento relevante para quem vende. Actualmente, não podem ser ignorados. Porque, apesar do seu fraco poder de aquisição, influenciam entre 60% e 70% das intenções de compra de produtos para o lar. Os números foram divulgados no Congresso Mundial dos Mercados Grossistas, que se realizou, em Lisboa, na semana passada".(Fonte: Jornal de Noticias)

quinta-feira, outubro 09, 2003

Morreu Neil Postman

Neil Postman, um dos mais influentes estudiosos e críticos dos media faleceu domingo passado, nos Estados Unidos, com a idade de 72 anos. Conhecido sobretudo depois da publicação de "The Disappearance of Childhood" (1982), "Amusing Ourselves to Death - Public Discourse in the Age of Show Business" (1985) e, mais recentemente "Technopoly - The Surrender of Culture to Technology" (1993), este traduzido em português.
Professor de Ecologia dos Media na Universidade de Nova Iorque, onde leccionava desde há cerca de 40 anos, Postman considerava que a difusão do meio televisivo constituiu o factor determianante do fim de um mundo em que a separação entre a infância e a adultez estava firmemente estabelecida. O desvendar prematuro das dimensões, segredos e contradições da vida adulta levou, segundo ele, ao fim da infância e, de certa medida, ao fim do próprio sentido do ser adulto, que lhe é correlativo.

O New York Times traz hoje um obituário em que recorda este nome marcante dos estudos mediáticos e educacionais.
Um panorama da sua obra é-nos proposto por um dos seus alunos, Jay Rosen, no blog PressThink.
"Être et Avoir": polémica em França

O filme-documentário de Nicholas Philibert "Être et Avoir", que tanto sucesso fez em França em 2002 - e que tivemos oportunidade de ver recentemente em Braga, por iniciativa da delegação do Instituto Português da Juventude - está no centro de uma polémica estranha. Tudo se deve à acção judicial contra o realizador, produtores e outros intentada pelo professor que é o principal protagonista. Considerando que, ao divulgar o trabalho docente, o filme constitui uma contrafação e um atentado ao seu direito à imagem, exige ser ressarcido com a quantia de 250 mil euros. Ora o mesmo docente não só participou em múltiplas acções de promoção do filme, como deu entrevistas em que nunca se mostrou incomodado com a visibilidade que lhe viria a ser conferida.
Não contente com isto, interpôs igualmente acções contra diversos meios de comunicação que divulgaram a sua imagem e mesmo contra os autarcas da região em que o filme foi rodado, exigindo ser recompensado pelo trabalho de promoção que despendeu. O Libération de hoje conta o caso, num artigo intitulado «Etre et avoir»: l'instit préfère avoir.
Jornais Escolares premiados

Já são conhecidos os jornais escolares premiados em 2003, no âmbito do concurso nacional do projecto "Público na Escola". De perto de 350 jornais concorrentes, o júri seleccionou 28, distribuídos pelos diferentes escalões, reconhecendo, por outro lado, uma subida manifesta de qualidade.

quarta-feira, outubro 08, 2003

A Escola e os Media: tema do próximo número
da Revista Iberoamericana de Educação

O Número 32, prestes a sair, da Revista Iberoamericana de Educación trata o tema "La escuela y los medios".
Eis o texto da apresentação:

"En las últimas décadas, la escuela ha sostenido una relación nada sencilla con los medios de comunicación. Entre el amor y el espanto, este vínculo se ha movido más cerca de la desconfianza, la acusación y la condena, que de la aceptación y el reconocimiento. Los medios de comunicación, sin embargo, desempeñan un papel central en la vida de los niños y los jóvenes. Primera actividad de ocio y principal fuente de información, los medios afectan e influyen sobre la manera en que los niños y los jóvenes perciben la realidad e interactúan con el mundo.
Las identidades de los jóvenes se trazan en la intersección del texto escrito, la imagen electrónica y la cultura popular. Los centros comerciales, los cafés, la televisión, los recitales de música, el cine y las nuevas tecnologías, modifican la percepción que los más jóvenes tienen de la realidad, su actitud ante el conocimiento y el modo en que conciben el mundo.
Una educación en medios propone analizar estos cambios en la percepción de la realidad. La educación en medios de comunicación - tema de nuestro monográfico- piensa a la escuela como una vía de entrada a la cultura y a la comprensión del mundo. Enseñar sobre los medios, significa explorar sus lenguajes como maneras de nombrar y organizar la realidad y entender los mensajes de los medios como lecturas del mundo que intentan explicar cómo es la sociedad y por qué funciona como funciona.
La educación en medios propone una nueva forma de alfabetización. Hay quienes hablan de una primera alfabetización, protagonizada por el libro y la cultura letrada, y una segunda alfabetización que nos abre a las múltiples escrituras que hoy conforman el mundo audiovisual e informático. Es por esta pluralidad de escrituras que pasa hoy la construcción de ciudadanos que sepan leer, tanto libros como periódicos, noticieros, videojuegos, videoclips, y CD Roms. De allí la importancia que cobra hoy una escuela capaz de un uso creativo y crítico de los medios audiovisuales y de las tecnologías informáticas.

La valoración de la cultura popular desde la escuela responde también a las exigencias de la sociedad actual. Mientras los hijos de las clases más favorecidas entran en interacción con el ecosistema informacional y comunicativo desde su propio hogar, los hijos de los sectores populares- cuyas escuelas públicas (espacio decisivo de acceso a las nuevas formas de conocimiento) no tienen, en su inmensa mayoría, la más mínima interacción con el entorno informático- están quedando excluidos del nuevo campo laboral y profesional que la cultura mediática y tecnológica supone. (Barbero, Rey, 1999)

El presente monográfico intenta explorar estos aspectos y responder a estos y otros interrogantes. ¿Es posible que la escuela redefina su relación con la cultura y abra nuevos espacios en los que los alumnos aprendan a leer y resignificar su propia relación con el entorno mediático? ¿Es posible que la escuela sirva de vehículo para la interpretación de la cultura y de mutua potenciación? ¿Es posible que la escuela permita a los alumnos experimentar y definir qué significa ser productores culturales, capaces de leer diferentes textos y, ciertamente, de producirlos?

En suma, nuestro número 32 intentará explorar la relación entre la escuela y los medios de comunicación, el potencial de una educación que toma a los medios como objeto de estudio y las formas en que esta enseñanza tiene lugar. Desde contextos y realidades muy diferentes, el objetivo es siempre el mismo: revalorizar la identidad cultural de los alumnos (en la que los medios de comunicación ocupan un lugar esencial) y enseñar a pensar el mundo, mediado y representado en la pantalla de televisión, en las páginas de un diario, en una película en el cine o en la navegación por Internet."

sábado, outubro 04, 2003

Iniciativa portuguesa a favor de Schneidermann

Eduardo Cintra Torres, crítico de TV do Público, e José Carlos Abrantes, de As Imagens e Nós, decidiram lançar uma petição, que pode ser subscrita online, contra o despedimento do crítico de televisão de Le Monde, Daniel Schneidermann. Como aqui noticiávamos há dias, a direcção do jornal não gostou que aquele profissional tivesse expresso livremente o seu pensamento, nomeadamente sobre o jornal em que tem trabalhado. Schneidermann é também o autor e apresentador do programa de análise de televisão Arrêt sur Images (La 5, domingos, cerca das 12h00).
O texto da petição, a enviar a Le Monde, está redigido em português e em francês.

terça-feira, setembro 30, 2003

"Os mass media na família: um risco e uma riqueza"

O tema escolhido para o Dia Mundial das Comunicações Sociais do próximo ano pelo papa João Paulo II será "Os mass media na família: um risco e uma riqueza". A evocação ocorrerá, em 2004, no dia 23 de Maio. Tradicionalmente, a divulgação do tema do ano seguinte ocorre no dia 29 de Setembro, festa de S. Miguel, S. Rafael e S.Gabriel, este último tido por padroeiro da rádio. No dia 24 de Janeiro, festa do padroeiro dos jornalistas, S. Francisco de Sales, é divulgada a mensagem do papa para a evocação do Dia, instituído por solicitação do Concílio Vaticano II.
Livro novo

Napolitano, M., Como Usar o Cinema na Sala de Aula, S. Paulo, Contexto, 2003. (Dica de As Imagens e nós)

segunda-feira, setembro 29, 2003

Investigar com crianças
- conferência na UM

No âmbito do Ciclo de Conferências em Sociologia da Infância realiza-se no dia 2 de Outubro pelas 17 horas no Auditório do IEC da Universidade do Minho (Avenida Central, 100), uma conferência intitulada "Metodologias Participativas e Investigação com Crianças" pela Professora Priscilla Alderson, uma das principais referências nas metodologias de investigação com crianças.

A Professora Priscilla Alderson é docente no Instituto de Educação da Universidade de Londres e é também co-directora do Centro de Investigação em Políticas e Investigação da Infância.

Tem desenvolvido extensa investigação nas seguintes áreas:

- Métodos e Ética na Investigação com crianças;
- Cidadania da Infância e a Convenção dos Direitos da Criança;
- Ultimamente tem coordenado uma investigação em Neurologia Neonatal designada: Foretelling Futures: Dilemma in Neonatal Neurology.
O acesso é livre.Será assegurada a tradução da conferência.

sábado, setembro 27, 2003

Digital Games Research Conference 2003
4-6 Novembro, 2003, Universidade de Utreque, Holanda

The conference will be the first official event of the new interdisciplinary association DiGRA, aiming to promote quality research of games, interdisciplinary collaboration in games research, design and development, and recognition of game studies as an academic field of enquiry. A wide range of approaches is encouraged focussing on research, design and development. We aim at a broad diversity of topics, such as:

Computer Games
On the history of games, game aesthetics (narrative, interactivity) and
game play (structure, time, multiplayer platforms).

Design/productionConcerned with the relationship between the designer/producer and the game (programming, project management).

Reception
Reception focuses on the individual player’s relationship to the computer game: the cognitive, social, psychological and therapeutic effects of games.

Games as an aesthetic phenomenon
On games as art, game-genres and storytelling. On the similarities and differences between computer games and other media

Games as a cultural phenomenon
How games are interpreted, their meaning and significance to the player, their contribution to an understanding of oneself, of relationships with others, and of one’s world (gender, ethnicity, nationality).

Games as a social phenomenon
Considers normative aspects of computer gaming and the effects of games on social behavior. Issues include the effects of computer games on (un)acceptable or (un desirable behavior, such as aggression and addiction, and partcipation and education.

quarta-feira, setembro 24, 2003

Como compreendem as crianças
a violência do ecrã?

How Children Interpret Screen Violence é o título de um estudo de 90 páginas que acaba de ser divulgado no Reino Unido. Foi realizado por quatro instituições: the British Board of Film Classification (BBFC), the BBC, the Broadcasting Standards Commission (BSC) and the Independent Television Commission (ITC).
O documento já se encontra disponível online.
No press release enviasdo aos media, refere-se:

"Children are more prone than adults to judge scenes as violent according to their real life consequences and moral status, rather than simply on the basis of what is shown (...).
How ‘violent’ an image is depends on whether the violence was justified – and how closely it relates to children’s own lives. The report which looks at how children aged 9-13 react to on-screen images of violence on television and in the cinema, also found that children distinguish clearly between images of fictional violence and those of real life violence – which they find more disturbing. How Children Interpret Screen Violence, is the first study specifically to investigate those elements of an image that make it seem violent to children . It concentrated on children aged 9-13, the age group for which parents expressed the least confidence when it came to regulating their in-home viewing. It took the form of ten extended group discussions and considered children’s attitudes to a variety of representations of on-screen violence, both on television and in the cinema."

sábado, setembro 20, 2003

Novo livro sobre educação para os media

Visions/Revisions Moving Forward with Media é o título de um livro acabado de sair nos EUA, para assinalar o 50º aniversário do National Telemedia Council.
Trata-se de uma antologia de textos "containing the most up-to-date thinking about media literacy education by top authors from around the world. This new book is a virtual textbook of the key issues and ideas shaping media literacy education for the 21st century. Created as part of the NTC's year long Institute on Media Literacy, this 194 page textbook presents a diverse collection of articles by acknowledged international media education scholars and practitioners. The result is a range of perspectives, reflections and emerging theories about media education that scan the field of media literacy This is a must-read for anyone seriously interested in becoming more literate about the role of media in society".

Índice

Part 1 Welcoming the New Media Education and Digital Culture

Digital Literacies: Media Education & New Media Technologies
David Buckingham

Multimedia Authoring As A Fundamental Principle of Literacy
And Teaching Training In The Information Age
Alfonso Gutierrex Martin

Part 2 Testing the Limits of Democracy

Weapons of Mass Distraction? Media Literacy, Social Studies & Citizenship
David Considine

Democracy & Media Literacy
Robert Ferguson

Visions of Media Education: The Road from Dystopia
Len Masterman

Media Education Is Education for Democracy
Roxana Morduchowicz

Part 3 Media Education Theory & Practice

Ten Plus One Identity Crises
Neil Andersen

Is There A Place for Media Literacy in Tobacco Prevention Efforts?
Frank Baker

Media Education- An Agent of Change
Maureen Barron & Lee Rother

Understanding Teachers' Experiences With Media Literacy In The Classroom
Renee Hobbs

Now Is the Time For Research In Media Education: Moving Our Field Forward
Robert Kubey

Relevance And Riqour In Media Education: A Path to Reflection On Our Identity
Robyn Quinn and Barrie McMahon

Part 4 Media Education Around The World

From The Margins Come Great Things: Media Teaching In New Zealand
Geoff Lealand

The Media Education Network in Hong Kong & Key Trends of World Communication
Alice Lee

Perspectives on Japan's Media Environment and the MELL Project
Shin Mizukoski and Yuhei Yamauchi

The Future of Media Education
Chris Worsnop
"Comunicación
es una calle
ancha y abierta
que amo transitar.
Se cruza con compromiso
y hace esquina con comunidad".

Mario Kaplún

quinta-feira, setembro 18, 2003

Fimbles: série educativa e divertida

"A partir de sábado, as crianças em idade pré-escolar vão contar com um novo programa nas manhãs de fim-de-semana na RTP1.'Fimbles' : uma produção da BBC, desenrola-se em torno de três personagens principais - Fimbo, Florrie e Baby Pom - , que ao longo dos 20 minutos de duração de cada programa, vão ajudar os mais novos a descobrir o mundo que os rodeia e a entender os porquês de muita coisa de uma forma 'divertida e mágica'.". O programa será emitido às 9 horas de cada sábado e será reposto no canal A Dois (via Jornal de Noticias).

terça-feira, setembro 09, 2003

Internet, Ecole et Famille : Le Projet Proxima

Vale a pena consultar:

Le Projet PROXIMA : Pour une appropriation de l'Internet à l'École et dans les Familles
par Bernard BENHAMOU
Maitre de conférence pour la Société de l'Information à l'Institut d'Études Politiques de Paris

- Lettres de mission
- Avant-propos
- Première partie : la formation des citoyens de la Société de l'Information
- Deuxième partie : le projet PROXIMA
- Recommandations
- Annexes

ABCNEWS.com : Did Video Game Drive Teens to Shootings?: "Teens Say Video Game Inspired Them in Deadly Highway Shooting"

"Grand Theft Auto, a video game that allows players to "fire" on people and cars in realistic, shoot-'em-up fashion, is a cash cow that propelled manufacturer Take Two Interactive to the top of the video game industry. For the middle and high school students who play the game for hours on end, it's a means of escaping the mundaneness of teenage life.

But for two stepbrothers, 16-year-old William and 14-year-old Joshua Buckner, that escape turned deadly earlier this summer. They told police they were emulating Grand Theft Auto on the night of June 25 when they took shotguns to Interstate 40, near their Newport, Tenn., home, and opened fire on vehicles."
in ABC News, 5 St. 2003

segunda-feira, setembro 08, 2003

Descobrir um autor de referência: Walter Ong

Não fora o texto de hoje de Eduardo Cintra Torres, no Público, e não saberia ainda da morte do Prof. Walter Ong, no mês passado, em Saint Louis, nos Estados Unidos. A quem pretender conhecer um pouco o seu pensamento, deixo a indicação de um capítulo de um livro marcante do seu magistério, intitulado Orality and Literacy: The Technologizing of the Word

Entretanto, para uma apresentação sumária, mas eloquente, deixo o leitor com as palavras de Eduardo Cintra Torres, na coluna
"Olho Vivo":

"Morreu em 12 de Agosto o padre jesuíta norte-americano Walter J. Ong. Tinha 90 anos. Escreveu em 1982 um dos livros que mais ajudam a entender os processos de comunicação da TV e outros meios electrónicos e a sua influência nas formas de pensamento e de aprendizagem. O livro, "Orality and Literacy" (Routledge, 1999), não está traduzido para português.
Ong estudou com Marshall McLuhan. Mas, enquanto este se concentrou na evolução da palavra escrita para a impressa e daí até à aldeia global electrónica, Ong estudou a oralidade como meio de comunicação e nas suas implicações nos processos do pensamento (como Jack Goody). Para Ong, voltámos ao predomínio da oralidade agora que os novos humanos aprendem a linguagem através da TV, do CD, dos jogos, de outros meios electrónicos. É uma oralidade diferente da primitiva, é a "oralidade secundária", que, todavia, "depende da escrita" para a sua existência.
No caso da TV, é difícil estudar seriamente os "talk-shows" e em especial os programas informativos (telejornais, debates, entrevistas), sem ter lido Ong, apesar de ele nunca se debruçar sobre este "media". Infelizmente, muitos estudos portugueses sobre TV, mas também os franceses, ainda não assumem esta abordagem, que já deveria constituir ponto de partida implícito e obrigatório. Aí, os académicos espanhóis vão anos à nossa frente. Os muitos comentadores portugueses que na imprensa escrevem sobre TV também ignoram esta dimensão essencial da comunicação oral e o que a distingue da comunicação escrita.
Se McLuhan é iluminante pelas muitas intuições, verdadeiras estrelas cadentes do pensamento, Ong é mais consistente e sólido. Suponho que o trabalho de Ong sobreviverá mais tempo."

domingo, setembro 07, 2003

Museu da Rádio: vai uma visita?

O trabalho sobre o Museu da Rádio que a jornalista Manuel Esteves publica hoje no Diário de Notícias abre uma uma interessante sugestão de visita para quem não conhece este equipamento:

"(...) O museu foi inaugurado em 14 de Maio de 1992, concretizando-se assim um projecto iniciado na década de 60, no Rádio Clube Português. A ideia da sua criação partiu de José Nascimento, tendo a direcção dessa estação lançado uma campanha de oferta de receptores.Em 1975, nasceu a Radiodifusão Portuguesa (RDP), onde foram integradas a Emissora Nacional, Rádio Clube Português, Rádio Graça, Rádio Peninsular, Alfabeta, Rádio Voz de Lisboa, Rádio Ribatejo e Rádio Alto Douro. O Museu da Rádio reúne documentação e equipamento dessas estações e é um dos departamentos do universo da RDP.O riquíssimo acervo do museu compreende quase mil exemplares de receptores de rádio dos anos 20 até aos anos 50, equipamento de registo e reprodução de som em disco e fita magnética, equipamento de estúdio e de captação de som, material de emissão, aparelhagem de medida, livros, jornais, revistas e muita outra documentação.A maior parte deste espólio foi oferecido por coleccionadores, adquirido em feiras de coleccionismo ou é resultado da nacionalização da rádio no pós-25 de Abril.«O Museu da Rádio recebe 12 mil visitantes por ano, a maior parte são oriundos das escolas, de grupos de idosos, mas também bastantes turistas estrangeiros», esclarece Manuel Bravo.Um dos muitos ex-líbris do museu é um estúdio de rádio dos anos 50, que era utilizado pelo serviço de ondas curtas da Emissora Nacional. O estúdio é o original e constitui o núcleo central do Museu da Rádio, cujas salas foram montadas em seu redor.As salas estão divididas por décadas do século XX e oferecem uma imagem real da evolução da telefonia sem fios desde a emissão do primeiro programa radiofónico, em 24 de Dezembro de 1906, até à actualidade. Como curiosidade, refira-se que os telefones portáteis já integram a colecção.Da animação de estúdio até ao teatro radiofónico, passando pelo equipamento necessário à reportagem no exterior, pode observar-se como evoluiu tecnicamente a radiodifusão.Para além da história dos objectos utilizados para a emissão e realização, o desenvolvimento dos aparelhos de recepção também podem ser admirado neste museu.No pequeno auditório de 30 lugares, com cadeiras dos anos 30 aos 60, existe uma colecção de receptores de rádio de várias épocas, enquanto o piso três é dedicado aos 90 anos de radioamadorismo em Portugal."

Informações úteis:

ABERTURA: Museu da Rádio está aberto de terça-feira a sábado, das 10.00 às 17.00, encerrando aos domingos, segundas-feiras e feriados.
ESCOLAS: As escolas e outros organismos que estejam intressadas em organizar visitas de estudo guiadas devem contactar o museu com oito dias de antecedência por carta, fax ou telefone. Os professores podem receber documentação para a preparação dessas visitas de estudo.
PREÇO: A entrada é gratuita.
LOCAL: O Museu da Rádio está instalado no n.º 21 da Rua do Quelhas, em Lisboa.
CONTACTOS: Telefone 21 395 07 62 ou fax 21 395 71 49. Email: museudaradio@rdp.pt.

quinta-feira, agosto 28, 2003

"Aulas Virtuais"

Já conhecem o novo blog Aulas Virtuais? Propõe-se como "um blog sobre a educação em Portugal" e é da responsabilidade de Luísa Gama e Céu Tostão. "O principal objectivo deste espaço virtual é promover o debate de ideias sobre questões relacionadas com a Educação".
"Não se trata de criar - dizem as promotoras - uma espécie de "muro das lamentações" virtual. Aqui pretende-se promover o debate que parta para perspectivas inovadoras e construtivas".
Para já, o grafismo já vale a visita.

quarta-feira, agosto 27, 2003

Recursos pedagógicos:

* Uma unidade didáctica para analisar anúncios publicitários, incluída no ensino da língua materna e abarcando alguns materiais de apoio.

*The New Zealand Make A Newspaper Programme - uma iniciativa da Nova Zelândia que envolve mais de meio milhar de escolas primárias e internédias.

terça-feira, agosto 26, 2003

WiFi ...no comboio

"Riding on the train from San Jose to Stockton (California), on the "ACE" line -- Altamont Commuter Express -- through the heart of Silicon Valley, wireless Internet access is free. As reported in Metro Magazine, a three-month trial with free wireless access will begin the middle of next month. Commuters will need a wi-fi enabled laptop or PDA to access the service. They'll be able to read e-mail, IM, link to their corporate intranets -- whatever you can do with a wired connection." (Fonte: E-Media Tidbits)
Publicidade invade a sala de aula

A Media Education Foundation editou recentemente um DVD intitulado CAPTIVE AUDIENCE: ADVERTISING INVADES THE CLASSROOM, composto or análise de casos e de experiências, proposta de guiões de debate. O guia impresso para acompanhamento do víddeo está acessível na Web.

sexta-feira, agosto 22, 2003

Uma das mais importantes organizações de educação para os media dos Estados Unidos da América, a AMLA - Alliance for a Media Literate America - realizou recentemente em Baltimore a sua conferência anual e, como resultado, disponibilizou no seu site um conjunto de documentos e informações dignos de interesse.
Destaco, nomeadamente, o texto de um veterano da educação para os media, o australiano Barrie MacMahon, docente da Edith Cowan University, intitulado RELEVANCE AND RIGOUR IN MEDIA EDUCATION, e Media Literacy: A Guided Tour of the Best Resources for Teaching , preparado por Elizabeth Thoman.
De entre os recursos referenciados neste último texto, refiro alguns, pelo menos para que os interessados fiquem a saber que existem:

a) Elementary language arts/literacy :

· I Wanna Take Me a Picture: Teaching Photography and Writing to Children

· Writing Mysteries, Movies, Monster Stories, and More

· The Young Journalist’s Book: How to Write and Produce your Own Newspaper

· The Ultimate Guide to Classroom Publishing

· Lights, Camera, Action! – help kids create their own video productions.


b) Middle School:

· We Interrupt this Broadcast: Events that Stopped our Lives

· And the Crowd Goes Wild: 47 of the Greatest Moments in Sports

· Stay Tuned: Television’s Unforgettable Moments

· What We Saw – the Events of 9/11


c) Thematic units in social studies (middle or high school):

· Empire of the Air: The Men Who Made Radio – a Ken Burns’ documentary

· Sell and Spin: A History of Advertising

· A Video History of Newspapers

· The Battle over Citizen Kane -- filmmaker Orson Welles vs. publishing magnate William Randolph Hearst.

· Dot Con - the chronicle of the burst of the Internet bubble

· The Living Room Campaign -- a comprehensive collection of political TV spots and advertising starting in 1952.


d) Film Study and Visual Literacy


· Understanding Comics is a terrific resource to explore “sequential art” and the principles of visual storytelling.

· Reading the Movies overviews the language of film and outlines curriculum units to explore “12 great films on video.”

· Reel Conversations: Reading Films with Young Adults introduces a tri-level film analysis technique.

· Reading in the Dark: Using Film as a Tool in the English Classroom

· Cinema-(To)-Graphy provides fresh ideas on integrating film and media into the student writing process.

· Seeing and Believing: How to Teach Media Literacy in the English Classroom.


e) Professional Development


· Teaching the Media by Len Masterman / the ground-breaking book that is still the foundation for inquiry-based media education around the world.

· Literacy in a Digital World: Teaching and Learning in the Age of Information by Kathleen Tyner / the first and still primary guide to media literacy in a US educational context.

· Growing Up with Television: Everyday Learning among Young Adolescents by JoEllen Fisherkeller / a first longitudinal research study examining how young people make sense of the media culture in which they are growing up.

· The Real Thing: Doing Philosophy with Media by Christina Slade / breakthrough thinking on how children perceive and process their televisual world.

· Good Guys Don’t Wear Hats by Joseph Tobin / the first media literacy research project on US kids and US media. A fascinating insight into the world of children and media.

· TV or No TV? A Primer on the Psychology of Television by Faye Steuer and Jason Hustedt / a reasoned review of the major research issues on television in the lives of children.

· Teaching Youth Media by Steven Goodman / a close look at the problems and possibilities of video production to transform the lives of urban youth.

· The Children are Watching: How the Media Teach about Diversity by Carlos Cortes / the acclaimed educator reflects on media in today’s multicultural world.

· Visual Messages: Integrating Imagery into Instruction by David Considine and Gail E. Haley / a comprehensive introduction to media literacy pedagogy and practice.

· Media Literacy Resource Guide: Ministry of Education, Province of Ontario / the roadmap for the development of media literacy in Canadian schools. An essential reference.

· Screening Images: Ideas for Media Education by Chris Worsnop / the aforementioned “hip-pocket” guide to media education.

· Increasing Student Learning through Multi-Media Projects / a 3-part “field guide” ensures that multimedia projects are pedagogically sound; includes book, CDRom and Video.

quarta-feira, agosto 20, 2003

"Bionic Kids": a tecnologia e as jovens gerações

O último número (duplo) da Newsweek, relativo a 18-25 e 26 de Agosto-1 de Setembro, traz como tema de capa "Bionic kids: how techology is altering the next generation of humans". O extenso dossier sublinha que "as crianças de hoje são as mais conectadas da história" e pergunta: "que consequências terá isto para os seus cérebros?".
Além de dados estatísticos sobre uso da web, prática de jogos electrónicos, opiniões sobre as novas tecnologias, etc, a revista inlcui textos sobre os jovens e o SMS, a aprendizagem no novo contexto das redes, a educação na família e a internet, os novos mundos, práticas e linguagens dos mais novos... Todo o dossier AQUI.

quinta-feira, julho 31, 2003

OJR article: Newspaper Web Sites Struggle to Attract Younger Readers:
"Online editors who have managed to attract the elusive younger set make it sound so simple: Give them content they'll want to read and forums online where they can meet and discuss things that matter to them".

domingo, julho 27, 2003

Mais qualidade na televisão para crianças é o que exige um Manifesto aprovado por 17 grandes instituições espanholas, por iniciativa do Defensor do Povo. O documento salienta o facto de ser reduzidíssima, sobretudo no período da tarde, a programação para os mais pequenos, tida pelos operadores como pouco rentável. Exige, por outro lado, a criação de um Conselho do Audiovisual, ao nivel do Estado, com a incumbência de assegurar o cumprimento de normas que estejam ou venham a ser estabelecidas.

sexta-feira, julho 25, 2003

Os jogos video no quotidiano de estudantes do ensino superior é o tema de um estudo cujos resultados acabam de ser publicados:

"According to new report by The Pew Internet & American Life Project on gaming technology and entertainment among college students, computer, video and online games are woven into the fabric of everyday life for college students. And, they are more a part of college students' social lives than many would suspect."

segunda-feira, julho 21, 2003

Deixo aqui cópia da crónica que publiquei hoje no Diário do Minho:

“Pare, escute e olhe!”


Na semana em que o Parlamento da Grã-Bretanha debatia uma lei destinada a punir adultos que utilizam a Internet para aliciar crianças, uma miúda de 12 anos, da cidade de Manchester, desapareceu sem deixar rasto, para se ir encontrar com um ex-militar norte-americano, de 31, que tinha conhecido num chat, ou seja, numa zona de conversas em tempo real, muito difundidas no ciberespaço.

O caso foi objecto de um enorme eco mediático, inclusive entre nós, e tinha todos os condimentos para o ser. O jornal Público de ontem dedicou espaço substancial ao assunto, para nos fazer notar que o nosso ordenamento jurídico continua desactualizado e pouco permeável a estas novas realidades. Mas avançava mais: fornecia um conjunto de informações de grande interesse público, que, em minha opinião, deveriam ser difundidas a uma outra escala, pelas entidades com capacidade e responsabilidade na matéria.

A Internet está aí para ficar. Não vale a pena diabolizá-la, fazer dela papão ou criatura encantadora. Mas, como tudo, comporta os seus riscos e exige pessoas avisadas. Somos capazes de educar as crianças para recusarem abordagens de estranhos, mas ignoramos que, nos chats, é possível acontecerem essas abordagens de estranhos que convidam a sair da “sala” da conversa” e a ir para zonas reservadas onde esses estranhos lançam o anzol ou cantam a música da sereia.

Mais grave ainda: a grande maioria dos pais e muitos educadores ignoram quase tudo o que diz respeito à Internet. De chat só conhecem a palavra acrescentada com mais um “o” e Internet soa-lhes a algo vagamente aparentado com modernice que já não é para eles.

De resto, o mundo desta gente nova soa-lhes a algaraviada ininteligível: escrevem (nos chats e nos telemóveis com códigos de outro planeta, vêem canais televisivos em que as imagens se assemelham a caleidoscópio acelerado, ouvem músicas com ritmos que ferem, dormem de dia e vivem de noite como os morcegos...

Os apocalípticos dirão que é “o fim do mundo” e continuarão a dizê-lo até que o “seu mundo” efectivamente acabe. Não é o fim do mundo. É apenas um universo de formas de expressão que alberga os apelos, os gestos, as grandezas, misérias - por vezes os gritos - de sempre. Haja quem “pare, escute e olhe”.

domingo, julho 20, 2003

A propósito do caso da menina de 12 anos, de Manchester, que fugiu com um mariner de 31, depois de um "conhecimento" ocorrido num "chat" na Internet, recomendo vivamente a leitura das peças que sobre assunto o Público traz hoje:
- Fuga de Adolescente Inglesa Relança o Debate Sobre Perigos dos "Chats" na Internet (de Andreia Sanches)
- Sete em Cada Dez Alunos Já Fizeram Amigos ao Computador: estuo em escolas de Lisboa e Coimbra;
- É como Uma Sala Cheia de Gente;
- Dois Exemplos de Diálogos na Net .

Sobre o texto referente ao estudo "Os jovens e a Internet", a versão do relatório final do estudo coordenado por José Carlos Abrantes está disponível online, na Biblioteca Online de Ciências da Comunicação, com o título: "OS JOVENS E A INTERNET: REPRESENTAÇÃO, UTILIZAÇÃO, APROPRIAÇÃO".