sexta-feira, setembro 26, 2008

Lançamento de livro sobre Estudos da Infância

Acaba de ser publicado, pela editora brasileira Vozes, a obra "Estudos da Infância: Educação e Práticas Sociais" organizada por Manuel Sarmento, da Universidade do Minho, e Maria Cristina Soares de Gouvea, da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. Dos 12 capítulos que compõem o livro, 2 são no âmbito dos media:

- A criança na idade mídia - reflexões sobre cultura lúdica, capitalismo e educação
Solange Jobim e Souza
Raquel Gonçalves Salgado

- Crianças e televisão: convergências e divergências de um campo de estudo
Sara Pereira

terça-feira, setembro 23, 2008

Mudar a lógica do TPC














El Mundo:
"Generaciones y generaciones de padres intentaron, con mayor o menor éxito, que sus hijos se sentaran ante los libros en lugar de ver la televisión o pasar la tarde en el parque. Ahora, el sistema educativo británico, quiere imponer todo lo contrario. Así, un buen número de escuelas del Reino Unido, principalmente públicas, han reducido la cantidad de tareas domésticas encomendadas al alumnado, ya que consideran que dedicar mucho tiempo a ellas puede resultar deprimente y contraproducente para el aprendizaje de los jóvenes.

"Creemos que los deberes eran demasiados", explica Gary James, un miembro del equipo directivo del londinense colegio Tiffin, al diario 'The Times'. "Los chicos pasaban tres o cuatro horas haciendo sus tareas sin tener en cuenta el deporte, la música o simplemente divertirse. Algo está mal cuando un niño no puede sentarse a ver un documental sobre la naturaleza en televisión porque está demasiado ocupado haciendo sus ejercicios de matemáticas", lamentó.

Las reformas llevadas a cabo pretenden romper con el modelo tradicional de enseñanza y aprendizaje. El objetivo es potenciar el estudio autónomo, esto es, fuera de la escuela y de la rutina académica, a través de actividades enriquecedoras que interesen a los muchachos y que puedan realizar a su ritmo. Pero, ¿cuáles? Aprender a tocar algún instrumento, practicar algún deporte o visitar galerías de arte. (...)"

A peça do Times pode ler-se AQUI.

Magalhães...


"Pequenos estudantes explicam como funciona o Magalhães" é um excerto do Jornal da Tarde de hoje. Foram convidados "dois pequenos estudantes" para, como diz o título do vídeo, explicarem como funciona o Magalhães.

Ficam alguns excertos deste insólito Jornal da Tarde (com transcrição livre).

Jornalista: O que é que já descobriste esta manhã do Magalhães?
Maria: Esta manhã descobri alguns jogos, a internet da caixa mágica...
(...)
Jornalista:Podes fazer muitas coisas... Mas este computador é feito para que se possa estudar, trabalhar... É fácil fazer uma busca no Google e rapidamente encontrar matérias da tua escola. Já fizeste isso esta manhã?
(...)
Jornalista: Achas que é um computador complicado de trabalhar ou rapidamente se percebe como tudo funciona?
Gonçalo: É mais adequado para as crianças.
(...)
Jornalista: Achaste que se percebe tudo à primeira ou preciso ainda grande explicação por parte dos professores nas escolas?
Gonçalo: Sim, é preciso um pouco de explicação.
(...)
Jornalista: É simples enviar um e-mail deste computador?
(...)
Jornalista: Através deste computador, com uma câmara pequena, é possível seguir um aula lá em casa...

Logo de seguida, num directo de quase 5 minutos, o Primeiro Ministro rejubila com o Dia Magalhães.

Com o Magalhães pretende-se melhorar a educação no nosso país. Todos os estudos indicam que a introdução das tecnologias da informação e comunicação melhora a aprendizagem e o ensino, e os resultados obtidos. Outro objectivo é também fazer com que esta geração saia para o mercado de trabalho familizarizada com as tecnologias, que não saia info-excluída.
O outro objectivo é levar o Magalhães para casa das pessoas e ajudar no processo de infoinclusão. Quando um Magalhães entrar numa casa, nunca mais essa casa será a mesma. O Magalhães é um computador para ser utilizado dos 7 aos 77. É um computador que faz tudo aquilo que nós necessitamos.

Uma apologia panegírica poderá não ser a melhor forma de se compreender o contributo deste computador. O computador, por si só, nada resolve. Poderá ser um excelente recurso de aprendizagem e, desejavelmente, objecto de estudo. Mas não é o facto de ter "uma bateria com maior duração" (destaque esta manhã, na Antena 1, das palavras da Ministra da Educação) que vai revolucionar a forma de aprender. O Magalhães é apenas um passo, naturalmente muito importante.

segunda-feira, setembro 22, 2008

Digital Literacy: the evolution of the 21st century Literacies



O elarning papers aceita trabalhos sobre o tema Literacia Digital. O prazo termina no dia 10 de Novembro e os tópicos sugeridos são os seguintes:

  • Digital Literacy, Information Literacy and Media Literacy: defining competencies and skills
  • Digital Literacy as a Key Competency: positioning in the set of other (basic/key) Competencies
  • Digital Literacy and School Curriculum
  • The Learning-to-learn Competency development agenda: the relation to Digital Literacy
  • The Social (e)inclusion agenda in the lifelong learning perspective
  • Digital Literacy, eSkills and Professional Development
  • eSkills and the Learning Organization
  • Digital literacy and critical thinking

sábado, setembro 20, 2008

A regulação dos media na educação


A Press Complaints Commission, do Reino Unido, acaba de editar uma publicação que se destina a apoiar a abordagem que os professores possam fazer da questão da regulação dos media, em particular da Imprensa. Intitula-se "Teachers' Resource Pack" e está acessível online.
A explicação dos objectivos e potencial interesse deste manual vem na introdução:
One of the most powerful influences in our society is the media.Hand in hand with the undoubted benefits of a free and vigorous press goes the need to ensure that we can trust it to act responsibly and can be confident that, when things occasionally go wrong, those directly affected have the means to ensure that mistakes are acknowledged and corrected. This resource pack is designed to be used by teachers when planning Key Stage 5 classes around media regulation and the print media in general, although the content may also prove useful for adaptation to suit younger Key Stage 3 and 4 groups. However it is used, we hope that the material in the pack will answer most of your immediate questions - and those of your students - about how the newspaper and magazine industry is regulated and about the role of the Press Complaints Commission (PCC). As well as the Code of Practice and information on the history and structure of the Commission, you will find examples of actual complaints investigated by the PCC and exercises which you may wish to use in the classroom. (...)"

sexta-feira, setembro 19, 2008

Encontro sobre Web 2.0 - U. Minho



Estão abertas as inscrições para o Encontro sobre Web 2.0, que se realiza no próximo mês de Outubro, dia 10, na Universidade do Minho, em Braga.

O programa inclui a intervenção de conferencistas (George Siemens, Graham Attwell, Manuel Pinto, António Moreira e Leonel Morgado), mas também a participação de professores que relatam as suas experiências de utilização da Web 2.0, e ainda workshops sobre ferramentas da nova Web (por exemplo: Blogue, Podcast, Wiki, Ferramentas Google, Tecnologias Móveis, Second Life, YouTube, Mapas Conceptuais Online)

Será uma boa oportunidade para reflectir sobre o impacto da Web 2.0 no ensino e optimizar o uso destas ferramentas.

quarta-feira, setembro 17, 2008

Videojogos: para além dos estereótipos

Acaba de sair um novo estudo sobre adolescentes e videojogos, da autoria de uma equipa de investigadores do Pew/Internet & American Life Project. Intitula-se "Teens, Video Games, and Civics" e, além de constatar que praticamente a totalidade da amostra inquirida utiliza os jogos (50% tinha jogado na véspera), conclui que "as experiências de jogo são diversas e incluem interacções sociais e envolvimento cívico significativos". Neste sentido, o estudo questiona alguns estereótipos comuns sobre as crianças e adolescentes e os videojogos.
Mais do que um estudo de impacto, esta investigação representativa quis conhecer que adolescentes são os que jogam, que jogos e que equipamentos utilizam, em que contextos sociais e em que medida os pais estão presentes e exercem algum tipo de monitorização.

Uma cópia do relatório: AQUI.
[Para conhecer o questionário utilizado no inquérito: AQUI]

terça-feira, setembro 16, 2008

Audiências dos 12 aos 18 anos

Hoje, terça-feira, Célia Quico defende a sua dissertação de doutoramento em Ciências da Comunicação com o título “Audiências dos 12 aos 18 anos no contexto da convergência dos media em Portugal: emergência de uma cultura participativa?”. A prova decorre na Universidade Nova de Lisboa (UNL), de onde é também um dos orientadores, Francisco Rui Cádima (o outro é Peter Olaf Looms, da Universidades de Copenhaga e de Hong Kong).
A investigação realizada, enquadrada teoricamente no campo dos Estudos de Audiências "teve por objectivo principal identificar os principais usos dos media e TIC por parte dos jovens portugueses dos 12 aos 18 anos no actual contexto de convergência dos media, em particular, qual a incidência e relevância das actividades de criação e partilha de conteúdos nesta população específica e qual a sua apetência e práticas de participação nos media".

ACTUALIZAÇÃO: A prova de doutoramento pode ser seguida por webTV AQUI.